Hereditariedade / Meio
Hereditariedade é a transmissão da informação genética de uma geração para a seguinte.
É grande a polémica em torno de saber qual dos factores – hereditariedade/meio – é mais importante na determinação das capacidades e comportamentos de um indivíduo.
O estudo dos gémeos monozigóticos permite avaliar as influências da hereditariedade e do meio, dado que o património genético é o mesmo. Qualquer diferença entre gémeos verdadeiros é devida ao meio e à interacção estabelecida com esse meio.Fenótipo é o resultado da acção concertada de dois factores: a informação genética e a influência do meio (exemplo: o genótipo pode contribuir para a possibilidade de desenvolver grande massa muscular. Contudo a subnutrição impedirá esse desenvolvimento).
O meio exerce influência sobre um indivíduo logo desde a vida intra-uterina. O meio intra-uterino afecta o desenvolvimento físico e mental do feto através da corrente sanguínea da mãe em situações como: a ingestão de medicamentos, determinadas doenças (toxoplasmose, rubéola, diabetes e ainda perturbações emocionais), que podem provocar malformações ou excesso de choro, situações de toxicodependência e alcoolismo transferindo para o feto determinadas carências relativamente às substâncias consumidas, regime alimentar, entre outras.A maturação é o conjunto de transformações fisiológicas que decorrem desde a fecundação até ao final do desenvolvimento do indivíduo.A hereditariedade proporciona potencialidades que precisam de um meio favorável para se desenvolver.Hereditariedade e inteligência: O QI está relacionado com factores hereditários e ambientais.
Podemos concluir que a componente genética é um factor muito importante no desenvolvimento da capacidade intelectual. Contudo, os factores do meio desempenham um papel decisivo na determinação do modo como a componente genética se expressará.