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Freud

Nasce a 1856 em Freiberg, Morávia, um dos vultos mais notáveis da medicina. Fundador da psicanálise.

Em 1881, forma-se em Medicina, na Universidade de Viena e desenvolve vários trabalhos experimentais ligados à biologia e fisiologia.

Em 1885, Freud seguiu para Paris, onde estudou com o Professor Jean Charcot que recorria à hipnose para tratar a histeria, doença que era vista exclusivamente como uma perturbação feminina, manifestava-se como um conjunto de sistomas orgânicos que não tinham origem no sistema nervoso. São as experiencias com Charcot que levam Freud a pensar na existência do inconsciente. Esta hipótese é aprofundada com o trabalho que vai desenvolver com Breuer. Ambos consideravam que as causas das perturbações nos sintomas histéricos teriam de ser procurados no inconsciente do doente, onde estavam retidas recordações traumáticas, e o carácter penoso dessas lembranças impedia que se pudessem exprimir, manifestando-se em perturbações orgânicas.

Juntos elaboraram a ideia de que muitas fobias têm origem em experiências traumáticas sofridas durante a infância. Estudam o caso de uma paciente que dava pelo nome de Anna O e sofria de um problema de histeria, que Breuer e Freud tentaram curar através do método hipnótico.

Em 1896, Freud abandona a actividade conjunta com Breuer por duas razões. Primeiro porque acha que a hipnose não era o método adequado para a cura pois não era possível hipnotizar todos os pacientes e os resultados positivos duravam pouco tempo, além disto Breuer não concordava com Freud quando este afirmava que a histeria era de origem sexual.

Já sozinho vai desenvolver um conjunto de concepções que vão constituir uma teoria sobre o psiquismo jumano e uma nova técnica terapêutica, a psicanálise.

 No seu livro A interpretação dos sonhos definia os sonhos como representações dos desejos reprimidos, e foi considerado a obra-prima do médico.

Nos seus estudos sobre a infância, Freud concluiu que entre os três e os cinco anos as crianças atingem um estádio onde sentem uma forte atracção pelo progenitor do sexo oposto (Estados de Édipo e de Electra). Elaborou então a teoria psicanalítica, que dá especial ênfase à sexualidade, mas gerou escândalo e as novas ideias foram mal recebidas.

A teoria de Freud alicerçava-se em duas vertentes: ciência médica e filosofia. Enquanto cientista, interessava-o a forma como a mente afecta o corpo, estudando a paranóia, a histeria e outros distúrbios. Enquanto teórico, explorava a formação da personalidade. Em 1923, criou um modelo da mente que consistia em três elementos: o ego, o id, e o superego. Nos seus estudos teóricos e clínicos criou novos conceitos e termos, como libido, subconsciente e complexo de inferioridade.

Em 1938, com a psicanálise proibida na Áustria e com os nazis em Viena, a família Freud partiu para Inglaterra onde o médico morreu no ano seguinte, vítima de cancro.

 

Seus contributos para a Psicologia:

  • Propõe, à data, um novo e radical modelo da mente humana, que alterou a forma como pensamos sobre nós próprios, a nossa linguagem e a nossa cultura. A sua descrição da mente enfatiza o papel fundamental do inconsciente na psique humana e apresenta o comportamento humano como resultado de um jogo e de uma interacção de energias.
  • Freud contribuiu para a eliminação da tradicional oposição básica entre sanidade e loucura ao colocar a normalidade num continuum e procurou compreender funcionamento do psiquismo normal através da génesis e da evolução das doenças psíquicas.
  • Estudo do desenvolvimento psíquico da pessoa a partir do estádio indiferenciado do recém-nascido até à formação da personalidade do adulto.
  • Muitos dos problemas psicopatológicos da idade adulta de que trata a Psicanálise têm as suas raízes, as suas causas, nas primeiras fases ou estádios do desenvolvimento.
  • Na perspectiva freudiana, a “construção” do sujeito, da sua personalidade, não se processa em termos objectivos (de conhecimento), mas em termos objectais.
  • O objecto, em Freud, é um objecto libidinal, de prazer ou desprazer, “bom ou mau”, gratificante ou não gratificante, positivo ou negativo.
  • A formação dos diferentes estádios é determinada, precisamente, por essa relação objectal (Estádios: Oral, Anal, Fálico, Latência, Genital).

 

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